De diário virtual a diário de reforma (Como tudo começou)

Durante muito tempo esse espaço ficou em secreto, aqui eu desabafava, estravasava... uma espécie de diário virtual (em tempos modernos caderninhos e lápis perderam a vez), guadadinho a sete chaves, como todo bom diário!

Mas com a mudança de estado, compra do apartamento e sua reforma, os amigos e família (que ficaram todos na terrinha), queriam saber, ver e acompanhar essa boa etapa das nossas vidas e resolvi usar esse espaço para isso, mostrar o dia a dia da pequena reforma que estamos fazendo.

Aqui continuo desabafando, estravasando... mas agora feliz e realizada por poder dividir com vocês a construção do meu jardim!

Ah! Caso deixe um comentário, saiba que amo respondê-los e geralmente o faço no espaço de comentário do próprio post, ok? Caso queira uma resposta mais específica por favor, deixe seu e-mail!
Entrem e fiquem à vontade!

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

O casamento "de uma das minhas melhores amigas"


Por esses dias tenho vivido intensamente o casamento de uma grande amiga. Uma amiga de quase duas décadas que faz parte de um seleto grupo de moradores do meu coração.

Nesse grupo existe um quarteto que começou na escola, lááá pelos nossos 13 anos de idade. E essa semana pensando no casamento me fez relembrar esses quase 18 anos de amizade. Tá certo que não foram 18 anos de amizade "unha e carne", de estarmos grudadas todo esse tempo (na verdade por alguns anos isso aconteceu de fato, morávamos praticamente uma na casa da outra!), mas são amizades verdadeiras, daquele tipo que podemos passar 1 ano inteiro sem se ver e quando nos vemos parece que foi ontem! Dá pra nos entendermos (ou nos desenterdemos rss) só no olhar. Vivemos juntas muitas aventuras, nem sempre as 4 de uma vez, nem sempre presentes de fato, mas compartilhamos muitos momentos especiais da nossa vida umas com as outras. Momentos de alegria, de realizações, de tristezas, de perdas, de busca, de sofrimento, de descobertas, de diversão, de brigas, de decisões, de comemorações... Seria uma lista enorme se fosse escrever aqui sobre cada um desses momentos e nem tenho tempo pra isso, mas é muito bom saber que eles existiram e que elas de alguma forma estavam presentes, e que mesmo estando tão longe, estão sempre perto do coração!

Voltando ao casamento, Thaís será a segunda a se casar de fato. Eu fui a primeira e o fruto é uma menininha espoleta chamada Mariana (que por um acaso é o nome de uma desse quarteto. Juro, não foi proposital, apesar dela insistir que foi rrsss), Paola se "casou" meio torto com a chegada da linda Erica e Mariana tem um namorado há vários anos, que por incrível que pareça, eu não conheço KKKK.
Os preparativos de um casório são uma delícia, ainda mais o de alguém tão amada! Estou há mais de 350 km de distância, mas acompanhando dia a dia tudo isso e estou amando! Cada detalhe, cada novidade, tem sido compartilhada comigo e isso é maravilhoso. Felicidade é pouco pra descrever esse momento!

Alegria, amor, respeito, compreensão, saúde, companheirismo, devoção, paixão, sucesso e prosperidade, é o que brota do meu coração quando penso em desejar algo a Thaís e Ramon (que também não conheço, mais que amo por tabela rss) e sei que assim será!

Ah! E mais uma emoção: ontem fomos convidados (eu e Léo) para sermos uns dos padrinhos!! Ameiiii!!!

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Revolutionary Life Road


Esse fim de semana foi só água por aqui, choveu tanto que mal conseguimos ver a luz do dia e as luzes daqui de casa permaneceram ligadas praticamente o dia todo, as ruas viraram rios e ficamos ilhados, solução: vamos aos filmes rss..Tivemos uma dobradinha, não de atores ou diretores como costumam fazer nos canais fechados, mas de tema: Marley e eu e Revolutionary Road. Dois bons filmes, que tratam da mesma questão só que com visões totalmente opostas e finais completamente antagonônicos.O tema? Bom, estamos na casa dos 30, com casa, filha, trabalho e buscas e esse é o tema! Engraçado que quando conversava com Léo, tínhamos a impressão de apenas nós vivermos a "crise dos 30", mas me parece que ela é mais comum do que se imagina. Os filmes estam aí pra provar, um ficção, outro baseado nas experiências de um cara que virou best-seller.
Me identifiquei e muito com os dois filmes, mas prefiro acreditar que minha vida seja mais suave e intensa como a dos personagens de Marley e eu. Planejar desde pequena cada passo da minha, ir caminhando e de repente descobrir que os planos de outrora sofreram modificações, chegando ao ponto de olhar pra traz e pensar: Peraí! Mas esse não era o caminho! Cadê o mapa que fiz?! E descobrir que esse mapa nunca existiu, apenas em minha cabeça. Descobrir agora que não sou tão especial como pensava, que não serei eu a não seguir os padrões pré-estabelecidos, que me enocntro vivendo uma vida que há 15 anos nunca imaginaria viver e nunca fizeram parte dos meus planos. Mas, peraí! Onde está a diferença então?
Aha! A diferença está justamente aí! Olhar pro espelho e não reconhecer a pessoa que está do outro lado e saber o que fazer com ela é justamente a semelhante diferença! A trama do Revolutionary... é densa, drástica, pesada...calma, não se preocupe, sem spoillers! rss.. Colocar a culpa da sua frustração no companheiro, na casa, no lugar, nos filhos ou até na carreira fracassada é muito cômodo, e fácil, mesmo que esse caminho não leve a lugar nenhum.Eu fico com o pensamento dos donos do Marley: Essa é a minha vida! Cheguei até aqui, como não sei e nem quero saber, mas quero viver intensamente cada segundo do que essa vida tem pra me oferecer! E no fim olhar tudo ao redor e ver que o que construiu é muito melhor que qualquer plano que poderia ter traçado. Lembro de uma cena onde o personagem encontra um companheiro (de farras e sonhos) e esse amigo está justamente onde eles sempre sonharam estar, no emprego almejado, na cidade almejada, fazendo o que sempre almejou. Ele então mostra a foto de sua grande família e o amigo se surpreende em ver que a esposa continua linda e que já estam com três filhos. Ele fala ao amigo um pouco sobre sua família, com bastante orgulho, se despedem e ao olhar pra trás vê o amigo paquerando na rua como há 10 anos. Nessa hora percebe o quanto é feliz e como tudo que aconteceu em sua vida foi o melhor que poderia ter acontecido, sem planos, sem metas!
Me vejo um pouco nessa situação. Hoje, enxergo tudo que construí, totalmente diferente da planta e projeto inicial e na ordem da minha bagunça me deparo com algo tão maior, tão melhor, que jamais poderia ter sonhado!
Ah! Depois do filme do Marley, Léo (que sempre foi receoso em ter o segundo, quem dirá p terceiro filho), me veio com a idéia de que quer ter três filhos! rss.. Bom, sinal de que estamos em sintonia! KKK