De diário virtual a diário de reforma (Como tudo começou)

Durante muito tempo esse espaço ficou em secreto, aqui eu desabafava, estravasava... uma espécie de diário virtual (em tempos modernos caderninhos e lápis perderam a vez), guadadinho a sete chaves, como todo bom diário!

Mas com a mudança de estado, compra do apartamento e sua reforma, os amigos e família (que ficaram todos na terrinha), queriam saber, ver e acompanhar essa boa etapa das nossas vidas e resolvi usar esse espaço para isso, mostrar o dia a dia da pequena reforma que estamos fazendo.

Aqui continuo desabafando, estravasando... mas agora feliz e realizada por poder dividir com vocês a construção do meu jardim!

Ah! Caso deixe um comentário, saiba que amo respondê-los e geralmente o faço no espaço de comentário do próprio post, ok? Caso queira uma resposta mais específica por favor, deixe seu e-mail!
Entrem e fiquem à vontade!

segunda-feira, 29 de março de 2010

Velha Cidade

Estou no meu 4º dia de treinamento do AutoCAD 2D. Está sendo uma correria louca, pois além de todas as atividades que já me são corriqueiras no dia a dia, ainda fui buscar mais uma. Mas vamos lá rss...
A aula terminou cedo e tinha que esperar Léo chegar, ao invés de ficar dentro do prédio do cursinho me presenteei com alguns minutos passeando na praça Getúlio Vargas (nome que só descobri agora fuçando o grande oráculo rss) que fica na rua da frente com uma linda vista do rio. Sou apaixonada por essa parte da cidade, o novo e o velho aqui ainda coexistem de uma maneira maravilhosa e isso está visível em tudo que vemos: a balaustrada do calçadão à beira do rio, o ponto de ônibus, nas construções, nas árvores e na vista da Barra dos Coqueiros lááá do outro lado, cheia de mato e uma pequena igreja branquinha se destacando no meio de todo aquele verde. Sem falar no grande navio atracado eternemanete no estaleiro (ainda procuro saber sobre isso). Como sou fascinada por arquitetura antiga, me deliciei também por fotos da antiga Aracaju expostas na praça. Êta saudosismo de uma vida que não vivi! Viajei no tempo meeesmooo!
Lembrei da grande dicurssão que anda acontecendo em torno do fato do Iphan só tombar obras barrocas e coloniais. Isso me entristece, a Aracaju antiga (uma boa área do centro da cidade) é riquíssima em construções de outros estilos e se nada for feito vai ser engolida por arranha-céus metálicos rapidamente (nada contra, apenas não concordo destruir algo de valor para construir outra coisa em nome do progresso).
Mas o pensamento triste me foi cortado quando sentada num banquinho de praça olhei para o lado e me deparei com a casa grande, imponente, linda, que é a mansão dos Rollemberg, toda restaurada e emoldurada por uma enorme Flamboyant em flores. Confesso que fui ao deleite, fotografei a cena, não aguentei e enviei imediatamente pra minha irmã, que sempre foi apaixonada pelo prédio e assim como eu sofria em vê-lo caindo aos pedaços!
Ah! E não podia, claro, deixar de postá-lo aqui, para o meu público inexistente e fiel rsss...

domingo, 7 de março de 2010

A beleza do anonimato


Estava navegando na internet quando me deparei com várias notícias sobre os comentários do Boninho no Twitter. Duzentos e não sei quantos mil seguidores, pessoas que twittam o dia inteirinho. Hum... o que será que viram nesse negócio? Não sei, mas seja lá o que for ainda não encontrei! Isso me levou a pensar ainda mais em meu blog perdido no mundo rss A sensação de escrever para ninguém, mesmo sabendo que o mundo todo poderia estar vendo é incrível. Ser anônima sem me esconder me traz um sentimento irônico de poder. Falar o que penso (e o que não penso) sem repercutir bem ou mal, aqui ou ali é bom demais. Me sinto numa bolha, numa redoma onde de lá enxergo o mundo, mas ele não me vê. Uma espécie de Big Brother de verdade, que observa (e muitas vezes interfere) sem ser vista, imune, intocável. Não sei, posso estar aqui "devaneando" (licença gramatical para utilização da palavra), mas isso me traz ânimo para continuar, mesmo que no pinga a pinga, a escrever. Se algum dia alguém lerá esses pensamentos não sei, e pouco me importa! Mas que há beleza no anonimato ... ahh! Isso Há!