De diário virtual a diário de reforma (Como tudo começou)

Durante muito tempo esse espaço ficou em secreto, aqui eu desabafava, estravasava... uma espécie de diário virtual (em tempos modernos caderninhos e lápis perderam a vez), guadadinho a sete chaves, como todo bom diário!

Mas com a mudança de estado, compra do apartamento e sua reforma, os amigos e família (que ficaram todos na terrinha), queriam saber, ver e acompanhar essa boa etapa das nossas vidas e resolvi usar esse espaço para isso, mostrar o dia a dia da pequena reforma que estamos fazendo.

Aqui continuo desabafando, estravasando... mas agora feliz e realizada por poder dividir com vocês a construção do meu jardim!

Ah! Caso deixe um comentário, saiba que amo respondê-los e geralmente o faço no espaço de comentário do próprio post, ok? Caso queira uma resposta mais específica por favor, deixe seu e-mail!
Entrem e fiquem à vontade!

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Do tempo da vovó!

Lembro bem de quando era pequena que dois itens de arquitetura reinavam absolutos nas casas das minhas avós ( e acho que da maioria): Ladrilho hidráulico e cobogós! 
Ah, como me encantavam os desenhos formados por essas pecinhas mágicas! O chão da cozinha, o banheiro e a varanda eram uma festa de caleidoscópio pra mim: formas geométricas e cores em um festival de vida formado pelos ladrilhos. 

E as paredes divisórias, ou até mesmo apenas aquele vão láááá em cima aberto pra ventilar o espaço mal projetado (sim amigos, naquela época, mais do que hoje, de médico e arquiteto todo mundo tinha um pouco) ganhavam graça em louça, cerâmica, concreto... através do cobogós. Passava horas observando as tramas e os bordados projetados em sombra nas paredes e chão quando o sol batia nessas maravilhas.

Duas peças mágicas que ficaram esquecidas, e até mesmo foram desprezadas por longos e longos anos, ou vai me dizer que se a uns 15 anos atrás alguém te dissesse que iria fazer uma parede inteira de cobogós você não torcia o nariz e pensava: "Que brega!"?!?!
Mas... como na arte (assim como na natureza) nada se cria, tudo se transforma (ou renova), eis que surgem renascidos das cinzas e repaginados essas preciosidades.

Hoje o destaque aqui no blog são os cobogós. O nome engraçado (e que sofre variação de região pra região, eu mesma quando criança conhecia como comungó kkk) vem da junção do nome de seus criadores: Amadeu Oliveira Coimbra, Ernest August Boeckmann e Antônio is e apesar de ter uma herança islâmica lááá atrás, é uma criação brasileiríssima! Yes, o cobogó é tupiniquim!!!

Mas o que é o cobogó? Ahammm, com certeza você já viu vários! 
Cobogó nada mais é do que aquele elemento vazado usado para fechar vãos sem comprometer a circulação de ar e luminosidade, lembrou? É só dar uma olhada na parte mais antiga da sua cidade, ele está presente nos edifícios oficiais das décadas de 50 e 60, ou como falei lá em cima, nas casas antigas de nossos avós, tios...

Hoje, além das versões tradicionais em cerâmica, louça e cimento, é possível encontrá-los lindos em vidro, polipropileno, madeira... em cores e texturas infinitas, enchendo de graça, movimento e um certo saudosismo nossos olhos e coração. Divirtam-se com essas belezuras.














3 comentários:

  1. Esses de coração foram feitos pra mim!!!
    Que saudade das suas postagens... Sempre lindas!
    Bjssss

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  2. Todos cobogos soa lindos, mais quem fábrica os mais leves que preciso, de polipropileno ? Pode me ajudar?

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  3. Todos cobogos são lindos, mas quem fábrica os mais leves que preciso, de polipropileno? Podes me ajudar.

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