De diário virtual a diário de reforma (Como tudo começou)

Durante muito tempo esse espaço ficou em secreto, aqui eu desabafava, estravasava... uma espécie de diário virtual (em tempos modernos caderninhos e lápis perderam a vez), guadadinho a sete chaves, como todo bom diário!

Mas com a mudança de estado, compra do apartamento e sua reforma, os amigos e família (que ficaram todos na terrinha), queriam saber, ver e acompanhar essa boa etapa das nossas vidas e resolvi usar esse espaço para isso, mostrar o dia a dia da pequena reforma que estamos fazendo.

Aqui continuo desabafando, estravasando... mas agora feliz e realizada por poder dividir com vocês a construção do meu jardim!

Ah! Caso deixe um comentário, saiba que amo respondê-los e geralmente o faço no espaço de comentário do próprio post, ok? Caso queira uma resposta mais específica por favor, deixe seu e-mail!
Entrem e fiquem à vontade!

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Trazida por bons ventos!

Dia desses estava olhando para a prateleira da sala, vazia, solitária, me fitando e implorando por alguma coisinha para alegrá-la. Como estava num momento "meter a mão na massa" fui no quarto de jogos (sim, temos um quarto de jogos! É aquele onde jogamos tudo que não estamos usando no momento), e achei uma jangada em miniatura de madeira, presente de uma prima querida que me trouxe de Maceió.
A pessoa que vos fala esqueceu de tirar uma foto da jangada antes da transformação, mas quem já viajou pelo nordeste sabe bem do que estou falando, é uma peça em madeira envernizada, geralmente com algum dizer escrito em preto.

Pois bem, não queria me desfazer da peça, pois foi dada com muito carinho, mas ela também não ficaria legal como estava na minha sala. Então, com minha caixa de tintas e pincéis na mão, entrei em ação! Tirei o verniz com uma lixa bem fininha e depois foi só pintar. A cor escolhida? Um azul marinho (sim, é esse o nome da cor escrita no potinho de tinta PVA fosca e com efeito camurça da Dayara).

Três demãos de tinta e meio metro de cordão prateado depois... eis que minha jangadinha ganha um ar mais moderninho e um espaço garantido na minha prateleira!!

O potinho com o cactus também foi feito num dia de devaneio. 
Um pote de molho, cordão, tinta acrílica e pronto!

A foto de cima saiu mais clarinha, mas a cor real é essa aqui!


A JANGADA (Farias Brito)
    Ei-la solta no mar ligeiro esvoaçando,  como um vasto lençol  para as nuvens azuis sublime levantando  as asas colossais, brilhantes como o Sol.   Tornou-se uma legenda. Adoro-te, jangada.  És um poema de amor na luta encarniçada  contra o vil interesse e negra tirania,  — nesse drama imortal de glória e de agonia,  em que foi sufocada a voz do despotismo,  e foi desfeito o mal e foi transposto o abismo  da negra escravidão.  Emblema do progresso, águia da multidão,  foste o canto ideal da nova marselhesa  que fez brotar o bem. Tiveste a realeza  das cousas imortais,  cheias da grande luz dos grandes ideais,  que fazem renovar-se o coração humano,  sentindo da verdade o influxo soberano.  Foste da liberdade a página dourada,  branca filha do mar, celestial jangada.  


  

6 comentários:

  1. Que coisa mais linda, Kyu!
    Só você para transformar uma jangadinha de madeira numa peça de decoração...
    Bjs

    www.comerrezando.blogspot.com

    ResponderExcluir
  2. Ficou lindo em azul, valeu a transformação, nos dois casos!
    Parabéns e linda semana!
    Bjs bjs

    ResponderExcluir
  3. Ficou Maraaaa...Um tom de azul muito lindo! Ah...Tô rindo até agora com a expressão "sala de jogos, onde jogo tudo dentro"....Adorei!
    bjokas e boa semana pra vc

    ResponderExcluir
  4. Ficou fofa!
    Idem Juliana Braga. rs

    ResponderExcluir
  5. Em primeiro lugar, obrigada pela ideia, pq agora eu não tenho mais espaço da bagunça, e sim "espaço de jogos". Ficou linda a jangada, eu sempre disse que tu pensa em coisa que a gente não pensa, e o potinho então, perfeitos. Um beijo

    ResponderExcluir

Deixe aqui os seus pensamentos!