No passado não muito distante, os designers de luminárias priorizavam mais a função do que a beleza e faziam questão de expor a tecnologia usada no objeto e isso incluia as luminárias. Porém hoje, o design e a emoção que o objeto transmite fazem parte do valor agregado que ele carrega. Por isso uma boa peça é aquela que engloba o emocional e a tendência do consumidor, aliada à funcionalidade e hoje podemos encontrar produtos embasados por alta tecnologia, mas que parecem ter sido feitos à mão, um a um para cada ambiente, verdadeiras obras de arte.
Conhecer as luminárias é importante não só para o profissional em arquitetura e decoração quando vai especificar esse tipo de material na elaboração do projeto, quanto para o consumidor final. Isso facilita na hora da compra e impede os erros.
Os principais tipos de luminárias são:
Plafon – luminária que geralmente é instalada bem próxima ao teto e serve como peça central do ambiente. Esse tipo de luminária pode produzir dois tipos de efeitos de iluminação, dependendo do material ele produz um efeito de luz indireta ou difusa.
Pendente – é uma peça funcional, mas às vezes pelo seu design pode ser uma peça mais decorativa. Esta luminária fica “pendurada” por fios elétricos ou algumas vezes acompanhada de cabo de aço em função do peso da peça. Essas peças são usadas geralmente em bancadas, mesas de refeições, laterais de camas, mezaninos e etc.
Lustre – peça decorativa, geralmente é o centro de interesse de algum ambiente, como sala de jantar, hall de acesso ou mesmo mezanino. Dependendo do modelo do lustre pode ser a iluminação geral do ambiente, mas na maioria das vezes é uma peça complementar na decoração.
Spot – é uma luminária com aspecto mais funcional, pois é uma peça direcionável, mas temos de tomar cuidado ao usar essa peça para que tenha seu uso adequado. Pois esse tipo de luminária não ilumina um ambiente inteiro como luz geral, como dito anteriormente ele é focal, ideal para quadros ou objetos de artes. Outro cuidado é com a estética, não colocar lâmpadas que fiquem para fora da luminária, a não ser que o design da peça permita essa ousadia, pois acaba dando destaque para a lâmpada e não para a peça.
Trilho – o trilho na verdade não é a luminária propriamente dita, ela é uma barra eletrificada que permite o uso dos spots direcionáveis (mencionados acima). Esse tipo de peça é ideal para galerias , pois permite uma linha única de luminárias sendo que cada ponto tem flexibilidade de locomoção e redirecionamento. Cuidado ao usar esse tipo de peça em closets, pois como é uma luz focal, ela tem maior efeito de luz e sombra, e isso prejudica na escolha das roupas no closet. Por outro lado, em galerias de artes é o tipo de iluminação mais usado, pela funcionalidade, versatilidade e o efeito cênico.
Luminária de mesa – é uma peça muito funcional e de design bem variado. Sua principal função é ser uma luminária de leitura apoiada nas mesas de trabalho, laterais de cama, ou em uma mesa lateral de sofá.
Luminária de pé – também conhecida como coluna, tem o mesmo objetivo da luminária de mesa, mas esta por ter sua própria base, não depende de uma mesa para apoiá-la. Pode ser com finalidade de leitura ou apenas decorativa.
Abajur – é uma peça muito cobiçada pelos designers, muito usada em ambientes residenciais ou comerciais. Permite uma luz ambiente que cria um clima mais aconchegante e é também um elemento decorativo.
Arandela – esse tipo de peça sempre será instalada na parede, dependendo do material que é produzida causa efeitos diferentes. Se for elaborada com cúpula, por exemplo, ela deixa o ambiente mais aconchegante; se for com vidro ou policarbonato será uma luz mais difusa. Existem também modelos que permitem um desenho de luz na parede, transformando a luz numa verdadeira escultura.
No projeto temos que levar em conta também o material, as cores e a localização das luminárias, porque além de destoar do resto da decoração, ao invés de valorizar, elas podem refletir a luz e atrapalhar a iluminação, como por exemplo na sala de TV que deve receber luz suave na parede de trás ou em volta do aparelho para que a luz não reflita na tela.
A luz direta de um lustre central no teto cria um cenário homogêneo, que, apesar de menos interessante, é necessário, já as lâmpadas embutidas em sancas, abajures e arandelas são recursos para criar um jogo de luzes indiretas, adequado a uma conversa entre amigos ou para a hora do relax.
O Casa.com.br tem um simulador muito bacana onde você pode ver como o mesmo ambiente muda completamente de clima e cara só por conta dos efeitos de cada luminária instalada no local. Acesse aqui e divirta-se!!
São lindas! Pena que custam tão caro né!
ResponderExcluirTem que juntar dindin, pois vale a pena ter um charme na decoração!
Bjs e boa tarde!
Aquela foto do home com tijolinho foi inspirado na decoração que Vivi Matos fez no Comer Rezando. rs
ResponderExcluirBjs
www.comerrezando.blogspot.com
Maysa!!! São lindas mesmo, né? Toda vez que entro em uma loja de iluminação enlouqueço! kkkk
ResponderExcluirJu, é mesmo!! Aliás, a decoração do Comer Rezando podia estar nessa semana especial, né? Com aquele lustre lindo e ainda por cima acessos!?!?!